Um dos principais desafios será ampliar o comércio e a integração financeira entre os membros. Com a crescente busca por alternativas ao dólar nas transações internacionais, o BRICS discute a criação de mecanismos que facilitem o intercâmbio comercial e diminuam a dependência das moedas ocidentais. O Brasil pode desempenhar um papel central na articulação dessas mudanças.
Além das questões econômicas, a presidência brasileira pode priorizar temas como desenvolvimento sustentável, inovação e cooperação científica. A pauta ambiental, especialmente ligada à Amazônia, pode ganhar destaque, alinhando-se com a realização da COP 30 no Brasil. A diplomacia brasileira terá a oportunidade de posicionar o país como um mediador influente entre diferentes interesses dentro do bloco.
A presidência do BRICS será uma vitrine para o Brasil projetar sua influência global e estreitar relações com grandes economias emergentes. O sucesso dessa liderança dependerá da capacidade do país em articular acordos estratégicos e fortalecer a cooperação entre os membros do bloco.
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